Total de visualizações de página

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

MORREU PADRE RUY ..


  FALECEU O QUERIDO CÔNEGO RUY MIRANDA, EM BREVE COM MAIS DETALHES.

VEJA UM POUCO DE SUA TRAJETÓRIA.


 Padre Rui nasceu em 12 de abril de 1928. Seus pais foram José e Maria, isto mesmo, José Arruda Miranda e Maria Furtado Miranda. Ele nasceu na cidade de Taipu – RN.
            Aos nove anos fez sua Primeira Comunhão, em Baixa Verde ( João Câmara), no dia 30 de outubro de 1937. Estudou no pré seminário da cidade de Angicos, e no ano  de 1948, ingressa no Seminário Maior onde cursa Filosofia e Teologia em Fortaleza, Ceará.
            Recebe o Diaconato em 21 de março de 1953 e neste mesmo ano, no dia 15 de novembro, Dom Marcolino Dantas ordena-lhe sacerdote em Natal, em frente à antiga Catedral, em missa campal. O Padre Rui celebrara sua primeira missa na capela do Colégio Imaculada Conceição, em Natal e somente no dia 29 de novembro de 1953 é que visita sua terra Taipu para celebrar junto aos seus familiares e amigos.
            Ao longo destes seus cinqüenta e cinco anos de vida sacerdotal ele já trabalhou muito,  tendo sido Vigário cooperador da Catedral (1953), depois Vigário de Nísia Floresta e  Arês. No dia 6 de fevereiro de 1956 ele é nomeado Pároco de Ceará Mirim, assumindo também depois as  Paróquias de Taipu e Touros, sem ser desligado desta cidade.
            No ano de 1958  é nomeado Cônego Honorário do cabido da Catedral de Belém  (Pará), título que tem com muito orgulho. Foi diretor da Escola de Comércio de Ceará Mirim e do Instituto Imaculada Conceição,  diretor da Casa de Caridade São Vicente de Paula ( Abrigo dos Velhos), do Centro Social  Lecy Câmara, do Ginásio Industrial de Ceará Mirim ( hoje a Escola Mons. Celso Cicco). Cônego Rui também foi professor, tendo ensinado no Ginásio Industrial e no Instituto Imaculada Conceição.
            No ano de 1965 foi pela primeira vez à Europa e depois em 1978, em ambas visitou a Terra Santa. Sobre  Cônego Rui existem muitas histórias hilárias que não devemos deixá-las no anonimato. Precisamos registrá-las para a posteridade. Lembro-me que ele mesmo me contou que quando chegou a Ceará Mirim, em 1956, era com freqüência chamado pelas famílias para administrar o sacramento da confissão às mulheres grávidas de nove meses.
            Em princípio ele não entendia porque as mulheres queriam tanto se confessar no final da gravidez. Seria temor por um parto perigoso seguido de morte?  Não, os índices municipais  não indicavam que houvesse número elevado de mulheres mortas por parto. O que acontecia era que naquela época, devido às dificuldades de transportes, as mulheres tinham a tática de chamar o padre, pedir a confissão auricular e logo em seguida aproveitar a carona para que ele a levasse à maternidade, pois estava no limite da gestação, podendo a criança nascer a qualquer momento.
FONTE: BLOG DE HIGOR CASTRO

Nenhum comentário:

Postar um comentário