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quinta-feira, 8 de março de 2012

HOMENAGEM ÁS MULHERES II


MARIE CURIE

Marie Curie

A física polonesa Marie Skodowska Curie (1867-1934) é uma importante personagem da história da Ciência. Foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, conseguindo se destacar como pesquisadora em uma época em que as universidades eram um domínio masculino. Mas qual, afinal, foi sua contribuição importante à Ciência? Pode-se dizer que, com a colaboração de seu marido Pierre Curie, ela “inventou” a radioatividade e descobriu novos elementos radioativos – o tório, o polônio e o rádio. Foi apenas a partir do seu trabalho que surgiu um enorme interesse pelos fenômenos radioativos e que essa área começou a se desenvolver de fato. 

Costuma-se dizer que a radioatividade foi descoberta pelo físico francês Henri Becquerel em 1896. No entanto, somente dois anos depois, em 1898, o fenômeno da radioatividade foi percebido como algo totalmente novo, graças às pesquisas de Marie Curie e seu marido, o físico francês Pierre Curie.





MARGARETH TATCHER

Margareth Tatcher

Margareth Hilda Roberts nasceu em Grantham, Reino Unido, no dia 13 de outubro de 1925. Formou-se em Química pela universidade de Oxford, em 1947. Trabalhou como pesquisadora na área até 1951, quando se casou com Denis Thatcher. Em 1953 começou a estudar Direito. Em 1959 elegeu-se deputada pelo Partido Conservador. 

Em 1970 tornou-se secretária de Estado da Educação e Ciência no gabinete do primeiro-ministro Edward Heath, cargo no qual permaneceu até 1974. Um ano depois, assumiu a liderança dos conservadores e, quatro anos mais tarde, venceu as eleições para o cargo de primeira-ministra do Reino Unido. 

Privatizou empresas estatais e reduziu o déficit público, tornando-se um dos expoentes do neoliberalismo nos anos 80. Em 1981, enfrentou com frieza uma greve de fome de militantes do Exército Republicano Irlandês (IRA), o que lhe valeu o título de “Dama de Ferro”. 

Em 1982, o Reino Unido derrotou a Argentina na Guerra das Malvinas, na qual os dois países disputavam o controle das ilhas. Fortalecido, o Partido Conservador venceu as eleições e Tatcher foi mantida no cargo. Em 1987 teve nova vitória eleitoral, mas sua popularidade começou a declinar. 

Sua objeção à entrada do Reino Unido na Comunidade Europeia (atual União Europeia) gerou oposição entre os conservadores, que a derrubaram da liderança do partido. Renunciou em 1990, em favor de John Majors. 
ZILDA ARNS

Zilda Arns

Zilda Arns Neumann nasceu em Forquilhinha (SC) no dia 25 de agosto de 1934. Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, Zilda escolheu a Medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde pública.
Em 1959, terminou o curso de Medicina na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Partiu então para suas especializações, que envolvem desde a Educação Física, a cursos de Pediatria Social. Começou sua vida profissional como Médica Pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba. 

Em 26 de dezembro de 1959, casou-se com Aloísio Bruno Neumann, com quem teve seis filhos: Marcelo (falecido três dias após o parto), Rubens, Nelson, Heloísa, Rogério e Sílvia (que faleceu em 2003, num acidente automobilístico). 

Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin para combater a primeira epidemia de Poliomielite, que começou em União da Vitória (PR), criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.

Em 1983, a pedido da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns criou a Pastoral da Criança, juntamente com Dom Geraldo Majela Agnella. Foi então que desenvolveu a metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se no milagre da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra o Evangelho de São João. A educação das mães por líderes comunitários capacitados revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças de fácil prevenção e a marginalidade das crianças. 

Zilda Arns faleceu no dia 12 de janeiro de 2010 em decorrência do forte terremoto que abalou o Haiti. Ela estava em uma missão humanitária no país caribenho, participando de uma conferência de religiosos. Zilda Arns era avó de nove netos.



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